Gastronomia e Templos em Hiroshima

0 Comentários 15.jan, 2014, 22:18

Apesar de termos sido atraídos para Hiroshima pelo seu contexto histórico, fomos surpreendidos por um passeio lindo e uma experiência gastronômica que consideramos  significativa!

Okonomiyaki

Esse é um prato japonês que tem uma forma de preparo exclusiva em Hiroshima. Sinceramente não sei como é feito no resto do país, mas posso assegurá-los que desse jeito que é feito aqui é uma delícia.

Além de ser um prato muito saboroso, o preparo é interessante assim como a forma de comer. Em resumo ele é composto por várias camadas, todas fritas em uma grande chapa chamada Teppan. A primeira camada é feita com massa de panqueca, depois é acrescido repolho fatiado com fartura, broto de feijão, diversos temperos, o recheio de sua preferência (porco, camarão, frango), noodles (um tipo de macarrão oriental) e para encerrar uma camada de ovo. É difícil de descrever, a foto explica melhor.

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Os restaurantes que oferecem esse prato possuem uma chapa enorme no lugar do balcão (Teppan) e ele é prepado na sua frente. Em algum deles você come diretamente na chapa do balcão e em outros eles levam um prato em uma chapa pequena até sua mesa.

Em pesquisas descobrimos que Okonomi significa “o que você quer” e Yaki significa “grelhado”, então a ideia é você customizar os ingredientes de acordo com o seu gosto e jogar na chapa sem medo de ser feliz!

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Filmamos a preparação para vocês verem, vejam abaixo que legal:

Miyajima

Como expliquei em outro post, viemos para Hiroshima sem ter feito muitas pesquisas sobre a cidade e fomos surpreendidos pelo passeio à esse templo, que fica em uma ilha próxima da cidade, com acesso via ferryboat com 1 hora de duração.

O Santuário de Itsukushima é a grande atração da região e foi um dos mais lindos que vimos. O templo e o Torii flutuante a sua frente são considerados Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO. Logo que chegamos a maré estava baixa e conseguimos tirar fotos próximos ao Torii. Quando estávamos indo embora a maré estava começando a subir e mais tarde o templo todo estaria sob o mar. Não sabíamos deste detalhe a acabamos perdendo o visual mais legal do Templo.

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Demetrios se encontrou nesse antigo templo que abriga diversos quadros antigos. Não adianta, quando a energia bate não tem muita explicação.

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Nossa despedida do Japão

Hiroshima foi nossa última cidade no Japão e eu não poderia deixar de compartilhar com vocês como foi a nossa saída do país. Tínhamos um vôo para Beijing muito cedo e o aeroporto ficava cerca de 1 hora distante do nosso bairro. Por conta disso deixamos o hotel às 4h45 de uma fria madrugada, a pé com todas as nossas malas rumo ao terminal rodoviário, onde pegaríamos um ônibus para o aeroporto.

Ainda estava escuro, pois era muito cedo e depois de 10 minutos achamos que estávamos perdidos. Paramos um senhor na rua para pedir orientação e ele apontou a direção que deveríamos seguir. Seguimos. Quando chegamos em frente ao terminal, para a nossa surpresa tinha uma escada com aproximadamente 50 degraus que nos separava da entrada, sem nenhuma escada rolante ou elevador. Inconformado, Demetrios subiu sozinho para entender como poderíamos carregar as malas. Nesse meio tempo quem aparece do nada? Aquele senhor que pedimos informação. Ele desviou do caminho dele e veio conferir se tínhamos achado o terminal. Ao me ver, ficou apontando para cima e orgulhoso repetia o nome da estação. Foi embora feliz.

Daqui a pouco Demetrios desce e conta que um outro senhor lhe explicou que mais a frente havia uma escada rolante. Procuramos e achamos. Ao sair da escada rolante quem estava lá nos esperando? O segundo senhor que tinha explicado ao Demetrios como subir. Sim, ele fez questão de esperar para conferir se tínhamos encontrado o caminho.

Não poderia ser diferente não é? Fomos bem cuidados pelos japoneses até os instantes finais no país. Pensam que acabou por aqui? Não, tem mais uma curiosidade a ser compartilhada. Sabiam que nos aeroportos japoneses, quando o avião está manobrando para deixar o finger rumo à pista, todos os funcionários que estão por perto, na pista mesmo, acenam e dão tchau para os passageiros? Mesmo se for de companhia aérea concorrente! Infelizmente não temos como ilustrar essa cena linda, pois os celulares sempre estavam desligados nesse momento.

#partiuchina

Sobre o Autor

 Mari Stori

Mari Stori

Mariana Stori é formada em Comunicação Social, área em que atuou durante mais de 12 anos. Atualmente está em um período sabático, junto de seu marido, realizando uma viagem de volta ao redor do mundo.

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