Nikko e Nara
Nikko e Nara não é uma dupla sertaneja como parece, mas sim duas cidadezinhas japonesas super charmosas que escolhemos para passar um dia e visitar seus templos.
Quem escolher o Japão como destino de viagem deve ter em mente que grande parte dos passeios envolvem visitas à templos, principalmente budistas. Se você não vê a menor graça em templos e não entende o que leva tantas pessoas a visitá-los, aqui vão algumas dicas de como passar a apreciá-los:
1) Arquitetura: A arquitetura dos templos costuma impressionar e estou falando isso com conhecimento de causa, pois já visitamos dezenas de templos entre Tailândia, Camboja, Japão e agora China. Assim como as ingrejas européias, os templos costumam ter construções de tirar o fôlego e sempre tem um detalhe ou característica que diferencia um do outro e faz todos os passeios valerem a pena.
2) Fé: Meu motivo predileto. É uma delícia ficar observando os rituais praticados pelos fiéis. Conforme você muda de região, os rituais podem mudar também. Já vimos de tudo, de pessoas acendendo insensos (o mais básico) até um onde as pessoas tomam um gole de uma fonte de água e depois gospem no chão. Adoro esquecer o relógio e ficar simplesmente observando essas manifestações de fé.
3) História: Todos os templos carregam consigo histórias de suas origens que constumam se fundir com a história da cidade e até do país, então é uma maneira de você saber mais sobre o local que está visitando. Preste atenção nos detalhes, a história do templo pode direcionar o seu olhar e tornar o passeio mais interessante. Um exemplo interessante é o da foto abaixo. Essa escultura é chamada de Sleeping Cat (gato dormindo) e, apesar de ser pequena e estar escondida na entrada de um templo em Nikko, ela é adorada pelos japoneses pelo seu significado de paz.
4) Fotos: A mistura de tudo isso são boas fotos! E não precisa ser profissional para sair realizado com seus cliques, pois o cenário sempre ajuda.
DICA: procure antes de sair para o passeio fazer uma pesquisa básica na internet sobre o que você irá visitar. Não precisa se aprofundar, até para permitir se surprender no dia, mas saber um pouco do local fará você distribuir melhor seu tempo durante o passeio.
Nikko
Partimos para Nikko de Tóquio em um trem com 2 horas de duração. Apesar da cidade ser pequena, ela não foge das características japonesas: organizada, limpa e funcional. Os santuários e templos da cidade são considerados Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO.
A principal história que envolve esse complexo está no mausoléo de Leyasu Tokugawa, que foi o responsável pelo desenvolvimento da região e pediu que construíssem o mausoléo após sua morte para que pudesse continuar abençoando e protegendo a cidade. Centenas de pessoas vão à Nikko para prestar suas homenagens a Tokugawa.
Como já tínhamos comentado no post sobre Tóquio, no Japão é comum vermos mulheres visitando templos vestidas com kimonos. Essa jovens simpáticas abaixo posaram para nossa foto.
Você já deve ter visto a imagem destes três macacos, mas talvez não saiba que ela significa “não ouça o mal, não fale o mal e não veja o mal”. Tivemos a grande oportunidade de fotografar o primeiro registro encontrado desse símbolo da cultura japonesa e chinesa.
DICA 1: Se agasalhe bem para esse passeio, pois a temperatura é diferente de Tóquio, muito mais frio.
DICA 2: Compre o bilhete do trem em um guichê e não em máquinas, pois eles vendem um pacote que já inclui todos os ônibus que você precisará usar na cidade.
Nikko
A charmosa Nikko fica no interior do Japão, a 2 horas de Tóquio. Os templos são considerados Patrimônio Mundial da
Nara
Você pode chegar em Nara a partir de Tóquio, mas ela fica muito mais perto de Quioto, de onde partimos. A viagem é rápida, em 1 hora você chegará na estação de trem de Nara e a partir daí poderá fazer tudo a pé.
Nara é uma cidade histórica e foi capital do Japão cerca de 1.300 anos atrás. Assim como em Nikko, o destaque da cidade é um complexo de templos e pagodas (santuários) chamado Todai-ji. Notem a diferença da estética desses templos, que por terem influências chinesas são coloridos, diferente dos tradicionais templos japoneses que são de madeira pura e não são pintados.
O templo Daibustu é considerado também Patrimonio Mundial da Humanidade e abriga a maior estátua de bronze de Buda do mundo com 14,7 metros de altura. Lindo!
Tem veados espalhados por todo complexo e os turistas adoram tirar fotos e alimentar os bixinhos. Eu fiquei com receio, pois ví vários se coçando e alguns com a pele machucada.
As cores do outono ajudaram a tornar a paisagem ainda mais linda. Adoramos esse dia!
Nara
A partir de Quioto chegamos em Nara onde passamos o dia visitando Templos e Santuários, também considerados Patrimônio Mundial da
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