Por que viajar o mundo?

“Largar tudo” não é a maneira correta de definir o que estamos fazendo, acreditamos que é o oposto disso. Queremos “abraçar tudo” que mais amamos fazer: viajar, fotografar, escrever e compartilhar.

Os constantes questionamentos a respeito de como minha profissão (não) contribuía para a sociedade, crises de ansiedade devido ao estresse e a pressão que vieram de brinde com o cargo executivo, assédio moral no emprego e um aborto espontâneo juntos formam 50% da razão pela qual decidi fazer um ano sabático, com a minha tão sonhada viagem de volta ao mundo. Os outros 50%? A certeza de que cada viagem, cada nova cultura que conheci e experiências que acumulei tornaram-me mais humana.

Viajar é uma maneira de acelerar o crescimento e evolução de um indivíduo.  São dias vividos intensamente capazes de nos transformar. Observar a criança pacientemente fazendo nada no porta malas de um carro em um vilarejo no norte da Tailândia enquanto sua mãe vendia água; ver o sol se por nas montanhas do Deserto do Atacama e até uma senhora me amaldiçoando por deixar pouca gorjeta no interior do Vietnã. Tudo isto contribuiu para o meu crescimento tanto pessoal quanto espiritual.

A medida que conhecemos novas culturas aprendemos a respeitar as diferenças, nos tornamos mais tolerantes com o próximo e valorizamos mais nossas condições de vida. Não por ver lugares piores que o nosso país, com mais miséria ou mais tragédias, mas sim porque as vezes é necessário nos afastarmos da nossa realidade para compreendê-la melhor. Conhece aquele velho ditado: quem vê de fora vê melhor? Pois bem, acredito que quando viajamos nos transportamos para fora da nossa própria vida.

A viagem

No dia dois de novembro de 2013 eu e meu marido, Demetrios, iniciamos a nossa volta ao mundo. Durante 218 dias (um pouco mais de sete meses) passaremos por cinco continentes: América (representado apenas pelo Havaí), Ásia, Oceania, África (continentes que serão mais explorados) e Europa. A diretriz do nosso roteiro é buscar por lugares de cultura e paisagens exóticas. Seguimos sempre em sentido oeste para fugir do frio e deixar nossas malas mais leves.

No total serão 19 países e mais de 65 cidades, sendo as principais regiões: Havaí, Tokyo, Kyoto, Hiroshima e Takayama no Japão, Xangai e Beijing na China, Hong Kong, Melbourne, Sydney e Alice Springs na Austrália, mais de seis cidades na Nova Zelândia, a encantadora ilha da Tasmânia, Singapura, Bali na Indonésia, Índia, Nepal, Tibet, Lalibela e Addis Ababa na Etiópia, Namíbia, Tanzânia, Quênia, Jordânia, Jerusalém e Belém em Israel, Itália, Grécia e Turquia. Ufa!

Todos poderão acompanhar as nossas aventuras e, porque não, as desventuras? Afinal os imprevistos de viagens costumam ser as melhores histórias para se contar. Vamos compartilhar o máximo de informações sobre os lugares que visitaremos: dicas de como chegar, o que fazer, onde se hospedar, onde comer, além de fotos – muitas fotos! Esperamos que nossas experiências inspirem.

A primeira parada será no Havaí, estado Norte Americano, onde ficaremos 18 dias. Escolhemos três das cinco ilhas para explorar: Oahu, que abriga a capital Honolulu; Ilha Havaí (também conhecida como Big Island), a maior ilha do arquipélago; e a cinematográfica Kauai, onde filmes como Jurassic Park e Indiana Jones foram rodados. Podemos adiantar uma dica: tem uma companhia aérea norte americana que oferece vôos para Honolulu com apenas uma escala, ao invés de duas como as demais companhias. Um pequeno detalhe que irá tornar sua viagem menos cansativa.

Até a próxima parada. Aloha!

Sobre o Autor

Mari Stori

Mariana Stori é formada em Comunicação Social, área em que atuou durante mais de 12 anos. Atualmente está em um período sabático, junto de seu marido, realizando uma viagem de volta ao redor do mundo.

Veja todos os posts deste Autor

17 Comentários

Escreve um comentário