Primeira parada: Havaí

Estávamos parados em frente ao elevador do nosso apartamento, com as malas prontas ao lado, nos olhamos e foi quando caiu a ficha: “Chegou! Chegou o dia e a hora de ir!”.

Chegamos no aeroporto com exageradas 5 horas de antecedência, que acabaram sendo suficientes para fazer tudo que precisávamos, tipo tentar pela milésima vez cancelar nosso plano de internet e telefone fixo da Vivo (não conseguimos, obviamente).

Despachamos as malas e a entrada na área de embarque demorou um pouco por conta do volume de pessoas. Estresse zero, afinal estamos indo dar a volta no mundo! Embarcamos meia hora depois de termos chegado em frente ao portão.

O primeiro trecho foi São Paulo – Houston, com 10 horas de duração, das quais eu devo ter dormido umas 6, ótimo para quem tem medo de voar (um dia escrevo um post sobre isso). O vôo foi tranquilo e passou até que rápido. Tiveram dois momentos tensos/bizarros. 1) Demetrios, logo que embarcamos, põe o fone de ouvido e liga o rádio. Não sabemos explicar como, mas ele entrou num canal de rádio onde ele conseguiu ouvir a conversa do piloto negociando com a torre de controle um desvio por conta de uma zona de turbulência. 2) A comissária de bordo pergunta se tem algum médico a bordo, pois uma pessoa estava passando mal. Rolou um corre corre mas não descobrimos o que aconteceu. Pelo jeito a pessoa se recuperou, pois o vôo seguiu.

Chegando em Houston levamos 1h15 para passar pela alfândega. Em uma viagem qualquer teríamos soltado os cachorros pela falta de respeito com os turistas, pois apenas 3 oficiais de imigração atendiam uma fila com aproximadamente 500 pessoas. Mas, é o começo da viagem de volta ao mundo e estavámos puro sorriso! Até quando esse excesso de tolerância vai durar? Não sei, mas quando acabar eu conto pra vocês.

As noivas

Esperamos 2 horas para embarcar no segundo trecho, Houston – Honolulu. Na área de embarque tinham duas noivas que estavam indo casar no Havaí. Como percebemos? Uma estava de grinalda e a outra com o vestido (com ela, não nela). Também pude notar uma felicidade incomum em seus olhos e um desespero nos olhos dos acompanhantes . Brincadeiras a parte, casar no Havaí é tão comum que no formulário da alfândega perguntavam qual era o motivo da viagem e uma das respostas era “se casar”. Só pra encerrar esse assunto, em nosso primeiro dia em Honolulu encontramos uma noiva tirando fotos na praia de Waikiki, confiram abaixo.

O segundo vôo foi mais difícil, pois já tínhamos dormido, pegamos assentos ruins na fileira do meio (para mim é uma tortura) e pra finalizar qualquer comida era paga, incluso somente bebidas (menos alcóolicas). Teve um momento de turbulência mais forte, mas o piloto desceu um pouco e logo parou. Como o vôo se dá praticamente 70% do tempo sobre o pacífico, achamos que seria muito pior.

E 8 horas depois chegamos no primeiro país de 19, na primeira cidade de aproximadamente 65! Primeiro choque de realidade, ninguém colocou colares de flores em nós, mas ainda temos expectativa que isso aconteça nas outras ilhas. Nossas malas chegaram bem e deu um certo alívio, por que tivemos que pegá-las na conexão e despachá-las novamente em um esquema que pareceu suspeito, com chances de dar errado.

Do aeroporto pegamos um shuttle (van) para o hotel que saiu por U$30 para os dois, mais barato que um taxi. Preciso explicar que para mim, Mariana, a hospedagem é muito importante em uma viagem. Não é que eu gosto de luxo, pelo contrário, é que para mim o hotel tem que ter a cara e o clima da cidade que estou visitando, então usei um tempo enorme do planejamento pesquisando hotéis que tivessem essa sintonia e coubessem em nosso orçamento. É totalmente possível se hospedar em lugares incríveis com baixo custo, mas isso requer antecedência e pesquisas. Dito isso, entendam que cada vez que chegamos em um hotel eu fico super ansiosa para ver se ele atenderá minhas expectativas.

Chegamos no Aqua Aloha Surf, na praia Waikiki, por volta das 16h. O hotel fica a 5 minutos da praia e tem toda infra-estrutura que precisamos. Não vou entrar em detalhes sobre ele, pois ainda temos muitos dias por aqui, ao final desse trecho falo um pouco mais. Mas a primeira impressão foi boa!

Quando entramos no quarto foi uma segunda ficha que caiu: “Não é que chegou o dia, agora nós chegamos na primeira cidade, no Havaí!”. Só não festejamos mais porque estávamos morrendo de fome. Desfizemos as malas rapidinho e saímos andando para conhecer a cidade e comer algo.

Honolulu é a capital do Havaí, logo a cidade mais globalizada, com infra-estrutura, muitos shoppings, restaurantes e turistas. A praia Waikiki onde estamos hospedados é muito famosa e abriga o centrinho mais charmoso de Honolulu. Nos lembrou um pouco Miami, mas bem de leve, aqui é muito mais bonito, arborizado e tudo mais.

Depois de andar um pouco a pé e comer (em um restaurante onde fomos atendidos por uma brasileira que mora aqui ha 4 meses, pasmem!), voltamos para o hotel e começamos a maratona do Jet Leg: dormimos as 20h, acordamos a 1h, depois as 3h, depois as 5h30 e não dormimos mais. Como tínhamos a experiência da Tailândia em nossa bagagem, sabíamos que a adaptação duraria um dia então não planejamos nada para o dia seguinte, somente praia e piscina e foi o que fizemos.

Enfim, Waikiki

Depois de ter madrugado, trabalhado um pouco no projeto, fomos para a praia ainda bem cedo por volta das 9h. A praia de Waikiki é a mais famosa de Honolulu. É uma praia pequena, bem no centro da cidade portanto de fácil acesso. Não deve ser a mais bela, lemos muito a respeito disso, mas ela tem os seus encantos: gente do mundo inteiro, muitas pessoas de todas as idades aprendendo a surfar e um visual maravilho. Confiram abaixo.

Nos próximos 4 dias vamos rodar a ilha de carro e conhecer outras praias como Sunset Beach, Pipeline, Lanikai entre outras. Aguardem os próximos posts! Aloha!

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